
Neste artigo eu vou escrever sobre a primeira pressuposição de liderança: conhecer a si mesmo.
Conhecer a si mesmo (autoconhecimento) é a base para a atuação do líder. Mas, por quê? Por quê isto é tão importante para um líder?
Conhecer a si mesmo é saber dos seus pontos fortes, dos pontos que podem melhorar, das habilidades e capacidades. O líder que tem autoconhecimento é autoconfiante e tem postura de vencedor porque sabe do que é capaz.
O líder é uma pessoa extremamente auto-responsável que assume a responsabilidade pela a sua equipe e os seus resultados. Quando o resultado da equipe é insatisfatório, ele pensa o que ele pode mudar, o que ele pode melhorar para alcançar resultados diferentes. Dentro da sua avaliação o líder analisa os seus próprios comportamentos no dia-a-dia, como realiza as suas atividade, quais capacidades tem, como se comunica, quais emoções sente, o que pensa, em o que acredita e quais valores defende. Porque o líder sabe, conhecendo a si mesmo ele pode mudar nele tudo aquilo que for necessário para alcançar melhores resultados e a mudança que deseja ver nos outros. A sua mudança serve como exemplo, para os liderados enxergarem que é possível, pois isto os inspira e os motiva. O líder deve dar o primeiro passo, ele é o primeiro a entrar no campo de batalha e o último a deixa-lo.
Conhecer a si é primordial para o autogerenciamento. Quem consegue se auto gerenciar é capaz de controlar as suas atitudes e com isso ser integro e responsável, mas ao mesmo tempo adaptável e inovador com as suas atividades. É entender como controlar as suas emoções e, com isso, gerenciar a própria motivação, o seu próprio comprometimento e os dos seus seguidores. O famoso Daniel Goleman categoriza o autoconhecimento, autogerenciamento e a motivação como competência pessoal dentro do conceito da Inteligência Emocional no seu livro “Trabalhando com a inteligência emocional”.
Resumindo, o líder tem que ter o autoconhecimento, autogerenciamento e a motivação como competência pessoal da Inteligência Emocional para exercer o seu papel e tomar decisões assertivas baseado neste conhecimento.
No último artigo, eu escrevi que as pessoas dão vida a planos de negócios, processos, escritórios, etc. Uma empresa é um aglomerado de pessoas e cada uma é diferente da outra. O sucesso e o fracasso estão diretamente ligados a elas. Unir cada peça da grande máquina de uma empresa é o papel do líder. Ele tem que entender os seus liderados, saber o que e como pensam e agem, quais emoções sentem, quais habilidades e capacidades tem, quais são os seus pontos fortes e pontos a serem desenvolvidos. Somente um líder que conhece a si mesmo é capaz de conhecer os liderados. Somente um líder que conhece os liderados é capaz de orienta-los e desenvolve-los, ou seja, ele tem que ter empatia. Tendo empatia é possível desenvolver as habilidades sociais, tais como influenciar, gerenciar conflitos, colaborar, catalisar mudanças e comunicar-se de tal forma que os liderados entendam a mensagem emitida. Daniel Coleman categoriza a empatia e as habilidades sociais como competência social dentro do conceito da Inteligência Emocional.
Resumindo, o líder tem que ter empatia e habilidades sociais como competência social da Inteligência Emocional para exercer o seu papel.
A competência pessoal (Autoconhecimento + Autogerenciamento + Motivação) e a competência social (Empatia + Habilidades sociais) constituem o conceito da Inteligência Emocional, base para o líder de sucesso nos dias atuais.
Por Marco Bender é Líder, Gestor e Arqueiro Conselheiro na empresa de Desenvolvimento Gerencial chamada Arqueiros. Graduado em Administração na Universidade de Andernach e com MBA em Gestão e Marketing pela BSA Saarbrücken. Formação de Coaching e Analista Comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching
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