Um dos desafios dos gestores das academias está em
desenvolver formas de pagamento práticas e
atraentes para os clientes e que garantam a organização do fluxo de caixa da empresa.
Disponível no EVO
Academia, função favorece adesão de alunos e
torna o pagamento mais ágil e fácil.
Para tornar essa operação mais dinâmica e segura, a W12 desenvolveu
para os softwares EVO
Academia e Studio a
função “Débito Recorrente”, que permite ao aluno pagar o plano
mensalmente no cartão de crédito, sem que esse
valor afete o limite da sua fatura. “Ao invés de cobrar R$ 1.200 de um pacote
anual, por exemplo, a academia pode
cobrar R$ 100 mensalmente, de forma automática, reduzindo a inadimplência e sem
ocupar o limite do cartão de crédito do
cliente”, conta Valério Medeiros Ferreira, sócio-fundador da W12.
Cada vez mais popular entre as academias, o Débito Recorrente vem para solucionar problemas de
atrasos no pagamento, além de oferecer
benefícios como variedade na forma de pagamento, e até
aumento da fidelização de alunos.
A adesão ao sistema é muito simples: “A academia só
precisa ter um contrato com a operadora decartão de crédito. O
nosso software faz toda a comunicação entre as duas
empresas, sem que haja a necessidade de o aluno passar o cartão a cada
operação”, explica Ferreira.
O uso de dinheiro tem sido substituído pela “moeda de plástico” - o cartão de crédito - em nome da segurança e da
praticidade. O consultor Alessandro Mendes, líder dos Arqueiros In Target, conta que o dinheiro e o cheque estão saindo de
circulação e que, por isso, tem sido uma tendência das academias oferecer aos alunos a opção de pagamento com cartão de crédito.
Um serviço que organiza as contas da academia e
facilita a vida do aluno!
Para o gestor da academia, o Débito Recorrente reduz
as manobras operacionais do processo de venda. Mendes lembra que há empresas
que têm até máquina para preencher o cheque pelo aluno já que, ao fechar planos
de 12 ou 18 meses, há um grande volume de papéis a serem preenchidos. “Além
disso, o controle logístico é absurdo!”, reclama Mendes. “Tem que pegar os
cheques, ordenar por mês, data de vencimento... Por mais que se coloque no
banco para que ele organize, tem que pagar por isso”.
Ferreira destaca as vantagens para a academia, que deixa
de se preocupar com a cobrança dos alunos e com o controle manual das
operações. Já para o cliente, o problema com o limite do cartão não se
configura mais como um empecilho, deixando-o menos resistente à compra. “Ele ganha
praticidade e conforto”, analisa.
Outra vantagem para os alunos é que as contas ficam organizadas. Na opinião de
Mendes: “Quanto mais fácil, mais adotado é o sistema. O Débito Recorrente é o mais fácil para a academia administrar e para o aluno, que não precisa
ficar se organizando. Facilidade e acesso são as palavras de ordem”, diz.
O processo de fidelização do aluno
Além de perceber a diferença no
serviço oferecido pela academia, o aluno
tende a renovar seu plano e se fidelizar à empresa que adota o Débito Recorrente. O líder dos Arqueiros In Target
conta que uma das vantagens para a academia é que
o processo de cancelamento do plano acaba sendo mais burocrático, o que leva o
aluno a adiar a situação ao máximo.
Com isso, ele acaba muitas vezes se obrigando a ir para a academia para não perder o valor que está sendo
gasto com o serviço.
“A adoção da atividade física é uma questão de comportamento. A evasão acontece
nos primeiros meses porque a pessoa precisa sair da inércia e mudar a rotina
para incluir o exercício. O corpo sente e, até o terceiro mês, as chances de
desistência são grandes. Ao ter uma burocracia no cancelamento, ele acaba se
obrigando a frequentar a academia, passa o
período de adaptação e o corpo começa a aceitar e até pedir pelo exercício”,
revela Mendes, destacando que o Débito Recorrente acaba
contribuindo para doutrinar o cliente a praticar uma atividade física.
Para Valério Medeiros Ferreira, o gestor da academia ganha
uma moeda de troca para negociar com o aluno que entra na zona de risco de
abandono, já que suspensões e extensões de planos são mais fáceis de serem
negociadas: “A academia pode ainda optar por
trabalhar com planos mensais e renovação automática. Esse sistema tem se
mostrado muito eficaz em grandes redes pelo mundo”, enfatiza.
Ponto a considerar
Alessandro Mendes conta que os
gestores precisam levar em conta a taxa de administração que algumas operadoras
de cartão de crédito cobram para a realização da
operação de Débito Recorrente. "É quase
como um sócio eterno já que, às vezes, 5% do faturamento bruto negociado no
cartão naquele mês irá para a operadora. Se imaginarmos uma academia com R$ 100
mil de faturamento e quatro sócios, ela vai ter que dar R$ 5 mil para a
operadora do cartão – o que é mais do que o pró-labore dos proprietários.”
No caso do Débito Recorrente, o gestor só vai
sofrer com a inadimplência caso o cliente deixe de pagar para a operadora do cartão de crédito, o que acaba sendo mais simples de
resolver. Valério Medeiros Ferreira aponta que esta função é uma forte
tendência do mercado porque o cliente moderno não quer mais se comprometer com
“carências, letras miúdas e pegadinhas contratuais. Ele quer liberdade e
praticidade, ao passo que as academias e
estúdios precisam oferecer diferenciais realmente relevantes para que haja a
retribuição”.
Para o profissional da W12, o empresário precisa garantir uma entrega
consistente e acima das expectativas do cliente, para ser recompensado. Valério
destaca ainda que, com mais de 700 clientes, nenhum deles com carência
contratual, é importante repassar esta linha de pensamento até o cliente final.
Por Jornalismo Portal EF
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